Eu não tinha conhecimento sobre o que era um software livre até começar a trabalhar com um, há oito anos atrás. Hoje, gostaria de compartilhar um pouco da minha experiência com a liberdade que esses queridos softwares proporcionam!
Livre em que sentido? A liberdade está presente em diversos aspectos. Ela respeita a liberdade do usuário, e vou destacar quatro delas:
- Liberdade de executar o programa para qualquer finalidade.
- Liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades.
- Liberdade de redistribuir cópias do programa.
- Liberdade de aprimorar o programa e distribuir as modificações
Essas liberdades são garantidas por meio das licenças de software livre, como a Licença Pública Geral GNU (GPL) e a Licença MIT, entre outras. A filosofia por trás do software livre é permitir que os usuários tenham controle total sobre o software que estão utilizando, possibilitando que o software seja adaptado, modificado e compartilhado livremente. Um exemplo notável é o software conhecido como E-cidade, que abrange diversas áreas de órgãos públicos, integrando informações tributárias, protocolos, educação, contabilidade, recursos humanos, e assim por diante. Muitos municípios no Brasil o utilizam, adaptando-o às suas necessidades específicas. No área que engloba educação, por exemplo, o software atende uma ampla gama de necessidades: escolas, secretarias de educação, central de vagas, transporte escolar, alimentação escolar, portal do aluno, diários do professor e bibliotecas. Enquanto, para um município, a ênfase pode estar na otimização do módulo Central de Vagas, para outro, a prioridade pode ser a modernização do módulo Bibliotecas. A flexibilidade do software permite que cada entidade personalize e adapte as funcionalidades de acordo com suas necessidades específicas.
A gratuidade da licença também traz benefícios econômicos para os seus usuários. Isso contrasta com softwares proprietários, que frequentemente exigem licenças de uso onerosas e ainda restringem de alguma forma as liberdades mencionadas anteriormente.
Resumidamente, a principal diferença entre um software livre e outros tipos de software é a liberdade que ele proporciona aos usuários. Isso lhes permite utilizar, estudar, modificar e distribuir o software de acordo com as suas necessidades e desejos. Essa abordagem promove uma cultura de colaboração, compartilhamento de conhecimento e desenvolvimento comunitário.
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