Quando você pensa em redes sociais, qual é a primeira que vem à mente? Depois das últimas notícias, é difícil não ser o Twitter/X não é mesmo? A rede que, por anos, foi o palco de memes, debates acalorados, e aquele lugar onde todo mundo parecia ser especialista em absolutamente tudo, está encerrando suas atividades em terras brasileiras! 😩
Agora, antes de entrarmos na nostalgia (e acredite, ela vai bater forte), vamos entender algumas coisas que aconteceram: desde que Elon Musk assumiu o comando, o Twitter passou por mudanças drásticas. Algumas foram bem recebidas, outras nem tanto… A troca do nome para X foi apenas uma das várias transformações que acabaram dividindo opiniões por aqui (inclusive, deixa seu comentário sobre isso que eu quero saber a sua opinião também 👀). A ideia era transformar a plataforma em uma “super app”, onde você faria de tudo: desde interações sociais até pagamentos. Mas parece que essa visão grandiosa não foi suficiente para manter a plataforma de pé.
No Brasil, o Twitter sempre teve um papel de destaque. Por aqui, foi muito mais do que uma rede social; foi praticamente um espaço de resistência, um lugar onde as pessoas se sentiam livres para se expressar, reclamar do trânsito, comentar novelas e, claro, torcer pela seleção em tempos de Copa. Mas com as mudanças mais recentes, o engajamento começou a cair. Aqueles que eram fãs da rede começaram a migrar para outras plataformas, como Threads e Mastodon, ou simplesmente abandonaram o barco, cansados de uma navegação que não parecia mais a mesma (e um público levemente tóxico, afinal, não são todos que sabem lidar com tanta “liberdade” de expressão rs).
Mas vamos falar da nostalgia, porque quem viveu sabe: o Twitter era uma experiência única lá no começo!!! Lembra quando todo mundo estava no Orkut e você resolveu explorar aquele passarinho azul meio sem saber o que esperar? Era uma rede sem filtro, sem aquela necessidade de estar sempre produzindo o melhor conteúdo. Você podia ser autêntico, real. Foi ali que os memes explodiram, onde os trending topics dominavam as conversas, e onde, em 280 caracteres (ou menos), você poderia se expressar como em nenhum outro lugar.
As trends? Eram a sensação! Quem não se lembra do #SaveMarinaJoyce ou das campanhas de torcida, como #VaiCoringão? E os threads? Aqueles longos desabafos ou histórias que prendiam a atenção de todo mundo, viravam assunto por dias. Sem contar que, para o marketing, o Twitter era uma mina de ouro para marcas que sabiam usar o timing certo para entrar na conversa. A interação era rápida, orgânica, quase como se você estivesse em uma mesa de bar, conversando diretamente com o consumidor.
E por falar em marketing, o fim do X no Brasil vai deixar um vazio considerável. As marcas terão que se adaptar e encontrar novas formas de engajar com o público, até porque o Twitter era conhecido por ser um espaço onde o conteúdo viralizava em questão de minutos. Se sua marca tivesse a resposta perfeita para um trending topic, o engajamento vinha em avalanche. Sem essa plataforma, as empresas terão que recalcular a rota e investir em outras redes, que talvez não ofereçam a mesma agilidade e dinamismo.
Por fim, o adeus ao Twitter/X é, sem dúvida, um marco. É o fim de uma era onde o humor ácido, os debates intensos, e as conversas mais insanas da internet tinham um espaço garantido. E para nós, marketeiros, é um lembrete de que, no digital, NADA é eterno. As plataformas vêm e vão, mas o desafio de entender o comportamento do público e se adaptar a novas realidades é constante.
Então, para quem já está com saudades do passarinho azul, fica a lembrança dos bons tempos e a certeza de que o marketing digital continua, mesmo que em novos terrenos. Vamos em frente, porque, como já dizia um certo meme: “vida que segue”.
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