Com a ampla cobertura das redes 4G e 5G e as funções cada vez mais poderosas dos smartphones, tornou-se gradualmente a norma: Compras, fotografias, consulta, comunicação e muitas outras funcionalidades na palma de nossas mãos. Os smartphones tornaram-se, sem dúvida, uma parte indispensável de nossas vidas nos dias de hoje.
No entanto, muitas vezes as pessoas ficam preocupadas em esquecer de trazer seus celulares ou temer que ele fique sem bateria. No entanto, esse fenômeno é um sintoma de uma doença chamada “Nomofobia” (medo ou ansiedade pela falta de uso do celular).
A palavra nomofobia vem de um termo em inglês nomophobia (No Mobile Phone Phobia) uma doença psicológica social e refere-se ao medo de uma pessoa não ter um telefone celular. Hoje, a nomofobia é considerada uma doença moderna, com vários estudos mostrando que esse medo pode causar riscos negativos à saúde e efeitos psicológicos prejudiciais.
Se você não verificar seu telefone por um dia, não conseguirá dormir bem.
Um estudo publicado em 2020 na revista Sleep, descobriu que a fobia é muito comum entre os jovens, especialmente estudantes universitários, e esses medos estão relacionados a problemas de saúde como à insônia.
Os participantes com níveis mais elevados dessa condição apresentaram forte associação com sonolência diurna e má qualidade do sono noturno, incluindo cochilos prolongados e horários de sono instáveis. Vale enfatizar que a recomendação mais comum de limitar o uso do celular antes de dormir pode piorar a ansiedade desses pacientes, prejudicando ainda mais o sono. O estudo destacou a relevância ao explorar a ligação entre a nomofobia e a má qualidade do sono, surgindo maiores impactos conforme a gravidade da nomofobia aumentava.
Se você usar muito o telefone, seu temperamento piorará
Embora o uso normal do smartphone seja benéfico para a vida cotidiana, como comunicação e trabalho, os comportamentos como o uso intenso de redes sociais e a dependência excessiva do telefone podem gerar ansiedade, especialmente quando os indivíduos se afastam de seus dispositivos. A ansiedade não está apenas associada ao telefone em si, mas também às diversas tarefas e interações sociais realizadas por meio do dispositivo, como verificar mídias sociais, conectar-se com influenciadores e monitorar a bateria, criando uma conexão que, quando interrompida, pode causar ansiedade em algumas pessoas.
A crescente prevalência da nomofobia
É evidente o significativo aumento da preocupação ou pânico das pessoas em ter acesso ao celular restringido ou cortado, seja por falta de bateria ou sinal. Essa condição vem associada a sintomas emocionais como preocupação constante, irritabilidade e pânico, além de sintomas físicos como dificuldade respiratória e taquicardia, está se tornando prevalente, especialmente entre os jovens.
É importante destacar também a necessidade de atenção especial ao tempo livre dos estudantes, especialmente aqueles que vivem longe de suas famílias e carecem de instalações de entretenimento. A falta de opções de lazer podem incentivar ainda mais o uso excessivo de smartphones, tornando essencial a implementação de medidas estratégicas para a prevenção e preservação da saúde mental desses grupos, bem como a promoção de programas educativos sugerindo a inclusão de atividades alternativas como esportes e programas sociais e esportivas como alternativa ao constante uso dos smartphones.
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