A I.A nos rostos das marcas

Lembro-me quando criança as mascotes das marcas eram normalmente para serem divertidos e facilitar a identificação da marca no público. Nos últimos tempos percebo que isso continua, mas de um jeito diferente, afinal essas mascotes estão mais descoladas e vivas, interagindo diretamente com o público através de uma Inteligência Artificial. Por exemplo: a Lú da Magazine Luiza que com seu jeito cativante virou uma digital influencer e faz até propagandas de outras marcas às vezes, lá do outro lado do planeta na China existe a Ren Xiaorong uma jornalista virtual que trabalha 24h dando notícias diversas usando os trejeitos dos principais jornalistas da China para repassar uma notícia, acabou se tornando uma das queridinhas de seu país. Dentre personagens de I.A que existem Brasil a fora quando você liga em alguma operadora de celular ou empresas que utilizam a I.A para atender suas demandas internas.

               Hoje falarei mais sobre as duas mencionadas no parágrafo acima. Elas possuem algo bem interessante em comum, além de ambas terem sido feitas obviamente para atender objetivos específicos das empresas as quais pertencem. Elas se tornaram também a imagem da empresa para deixar a marca mais próxima de seus clientes como um chatbot utilizando Processamento de Linguagem Natural (NLP – Natural Language Processing), ou seja, são capazes de responder perguntas humanas de forma mais avançadas, pois têm capacidade de compreender além da linguagem culta, podem entender gírias, abreviações e jargões regionais.

Então essas I.A vão tomar empregos humanos?

Claro que não, porém quem não dominar a I.A vai perder o seu posto para quem domina. As I.A foram criadas para facilitar demandas diárias e repetitivas que tomariam um longo tempo de mão de obra humana para atividades mais mecânicas e esse tempo economizado o fator humano está mais livre para desenvolver atividades que requerem mais criatividade.

Como assim?

Vamos pegar como exemplo em primeiro lugar a Ren Xiaorong, desenvolvida na parceria entre o jornal People’s Daily e a Xinhua News Agency. Além de dar notícias, ela é capaz de responder perguntas comuns relacionados a notícia, também pode organizar pautas, entender quais as pautas mais importantes em determinadas horas do dia e ignorar coisas que não condizem com a ideologia do governo chinês. Contudo ela passará para o atendimento humano perguntas que não são capazes de serem respondidas de forma automática e as matérias jornalísticas que podem gerar comoção nacional também será feito por humanos.

               A Lú da Magalu, segue um entendimento parecido. Utilizando inteligência artificial de IBM Watson, baseadas em IBM Cloud. A Lú vai além de ser um rosto bonito na TV e nas redes sociais. Através de sua interação pós-venda com os clientes ela é capa rastrear e saber o status do pedido, faz análise de lojas mais próximas para retirar a compra. Na pandemia quando as vendas pela Internet aumentaram consideravelmente, ela serviu para dar agilidade no atendimento aos clientes e sanar dúvidas dos clientes com muito mais agilidade o que deu uma nova experiência aos clientes ao fazerem compra na loja digital. Claramente que dúvidas mais complexas era direcionada para o atendimento humano.

            Com base nisso é possível entender que a Inteligência Artificial é algo muito importante para as companhias de forma geral, pois economizam grande tempo em atividade repetitiva e sobra mais tempo para investir em coisas que possa agregar mais valor à marca. É importante ter em mente o seguinte: A Inteligência Artificial não roubará seu emprego, mas quem souber trabalhar com ela vai.

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