Quando o “mais ou menos” vale a pena

Quando o "mais ou menos" vale a pena
Quando o "mais ou menos" vale a pena

Já dizia o sr. Miyagi:


“Andar na esquerda, seguro.
Andar na direita, seguro.
Andar no meio,
te pegam como uva”

Mas há casos em que andar no meio é importante para contribuir para um ambiente de trabalho rico. Isso mesmo, estamos falando da cultura organizacional, esse famoso conjunto de valores, crenças e comportamentos que moldam uma empresa. Mas calma, meu amigo desenvolvedor, não precisa entrar em pânico e se sentir como uma uva prestes a ser esmagada.


No mundo da tecnologia, onde gurus como Steve Jobs e Bill Gates reinam, a cultura organizacional ganha um sabor especial. É como se fosse um código-fonte, cheio de instruções e peculiaridades. Mas, assim como no desenvolvimento de software, é importante lembrar que cada um tem seu próprio estilo de codificar, digo, de trabalhar.

Imagine só: você, um programador habilidoso, tem seu próprio jeito de resolver problemas e criar soluções brilhantes. Mas chega na empresa e se depara com uma cultura organizacional que parece ter saído diretamente de um episódio de Star Trek. Afinal, nem todo mundo é um geek de carteirinha e gosta de falar Klingon durante o café.

É nesse momento que o andar no meio se torna crucial. Não é preciso deixar de ser quem você é, mas sim encontrar um equilíbrio entre a cultura da empresa e sua individualidade geek. É como misturar Java com JavaScript – pode parecer estranho, mas pode funcionar.

A cultura organizacional é como um grande quebra-cabeça, onde cada peça representa um valor ou comportamento. E você, meu caro programador, é uma peça valiosa nesse jogo. Afinal, quem mais conseguiria decifrar aquele código maluco escrito pelo estagiário no meio da madrugada?

Nem tudo é tão sério como um código com bugs

É importante que a cultura organizacional seja descontraída e divertida, afinal, estamos falando de desenvolvedores de software, pessoas que passam a maior parte do tempo olhando para linhas intermináveis de código. Que tal adicionar um toque de humor naquele stand-up diário ou criar um ambiente de trabalho inspirado nas criações do Monty Python?

E para finalizar, vamos deixar você com uma frase inspiradora de um dos gurus da tecnologia:

“Stay hungry, stay foolish” – Steve Jobs.

Sim, meu amigo, essa frase pode ser interpretada como “Continue comendo aquelas pizzas de madrugada e escrevendo código maluco, mas nunca deixe de aprender e se divertir”.

Ah, a
cultura organizacional
nas paredes

É como ter um quadro gigante que conta a história da empresa, mas com um toque de sarcasmo e criatividade. Imagina só: em vez de ter apenas algumas mentes privilegiadas guardando os valores da empresa, você pode espalhar esses princípios nas paredes e garantir que todo mundo esteja na mesma página.

Mas atenção: colocar a cultura organizacional nas paredes não é apenas uma questão de decoração. É uma maneira de lembrar a todos que os valores da empresa são importantes e devem ser levados a sério. É tipo um lembrete visual de que, se alguém fizer algo que vai contra a cultura, vai ser julgado pelas paredes. E acredite, elas têm olhos (e ouvidos) em todo lugar!

Então, se você quer evitar que a cultura organizacional se torne um julgamento pessoal, traga-a para as paredes. Assim, todo mundo vai poder se divertir e se inspirar com os valores da empresa, sem precisar depender de um ou dois gurus culturais. Afinal, quem precisa de um juiz quando se tem paredes hilárias para fazer o trabalho?


Enfim, meu caro desenvolvedor, lembre-se: a cultura organizacional é importante, mas não precisa ser um código rígido e inflexível. Encontre o seu equilíbrio, seja um Jedi do código e contribua para um ambiente de trabalho rico, descontraído. E, quem sabe, você até consiga convencer seu chefe a adotar o dress code “camiseta do Star Wars obrigatória”!

Afinal, como diria o grande Yoda:

“Que a força esteja com você!”

Sobre Cristiano Franco 3 Artigos
Formado em Gestão Empresarial, apesar de saber que isso não quer dizer absolutamente nada. Também quase concluiu um bacharelado em Sistemas de Informação, mas decidiu abandonar a faculdade quando um professor disse que não daria pra resolver o clássico problema de substituição de valores, utilizando apenas 2 variáveis. Adora comer Maniçoba, prato típico do Pará que leva 5 dias para cozinhar (para tirar o veneno da folha da maniva). Ama tecnologia e é desenvolvedor a mais de 20 anos (não contem).

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